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Pesquisa

Jogo criado por projeto de inovação da Psicologia recebe registro de software

Publicado: Sexta, 20 de Março de 2020, 14h23
Professora Sabrina Barroso e o jogo Memorex
Professora Sabrina Barroso e o jogo Memorex

O Memorex, jogo para treinamento cognitivo, desenvolvido no laboratório do Núcleo de Avaliação Psicológica e Investigações em Saúde - NAPIS/UFTM, acaba de ser registrado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, como programa de computador.

O jogo é fruto de um trabalho fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais - Fapemig, ao longo de dois anos, coordenado pela professora Sabrina Barroso, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFTM, e teve a participação de quatro alunos da iniciação científica. "O efeito do registro do jogo é garantir que a UFTM, a Fapemig e eu tenhamos maior segurança em compartilhá-lo com a população brasileira e devolver a essa população o fruto dos impostos pagos, que permitem que a universidade pública exista", afirmou Sabrina.

O jogo

O Memorex é fruto do edital Universal 2015 da Fapemig, cujo recurso foi liberado em 2017. A ideia de um jogo surgiu a partir da linha de pesquisa de Sabrina, que inclui instrumentos de avaliação e intervenção psicológica e neuropsicológica e que é desenvolvida no NAPIS.

O jogo é uma inovação e segue a tendência mundial de criação de formas de intervenção com caráter lúdico para serem utilizadas em locais remotos.

O Memorex foi criado para ajudar a manter ou melhorar funções cognitivas, em especial percepção visual, memória e planejamento. Ao longo de 2018 e 2019, foram realizados testes sobre o uso do jogo com 60 idosos, divididos em dois grupos, para permitir comparação. "Avaliamos os idosos, instalamos o jogo nos computadores e aparelhos celulares de 30 idosos, acompanhamos o uso do jogo durante três meses e reavaliamos todo o grupo. Os resultados mostraram que aqueles que jogaram melhoraram quanto à atenção, percepção visual, velocidade para processar informações e melhoraram um pouco menos quanto à memória. Além disso, todos os idosos indicaram ter gostado de jogar. Estamos seguindo com as análises dos resultados, avaliando padrões de erros, padrões de jogabilidade, entre outros, pra tentar refinar o potencial do jogo como forma de intervenção", explicou Sabrina.

Inicialmente, o público-alvo eram apenas idosos, mas acabou adaptado para crianças também, podendo ser utilizado com qualquer população. "Há um grupo na Universidade Federal de São João Del Rei que está testando com crianças, dentro de um protocolo de intervenção com jogos. Para usuários, ele pode ser usado para entretenimento ou como intervenção. Para pesquisadores, o jogo fornece relatórios de uso, tempo, erros, entre outros que podem ser úteis para pesquisa", relatou a pesquisadora.

A próxima etapa deste projeto é verificar um domínio virtual adequado para hospedar o jogo e disponibilizá-lo gratuitamente para todos.

Foto: Divulgação/UFTM

Acesse o vídeo produzido por Sabrina Barroso para divulgação do Memorex: Acessar Vídeo

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