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Covid-19

Estudos da UFTM indicam que pandemia segue crescente

Publicado: Terça, 09 de Fevereiro de 2021, 13h08

O "Observatório Covid-19 Uberaba", projeto de pesquisa da UFTM voltado para a análise técnica da evolução da Covid-19 no município, continua constatando exponenciais elevações de índices quanto à pandemia.

O projeto, integrado pelos professores Ronaldo Junio de Oliveira, Mariângela Torreglosa e Michelli Maldonado Carretero de Oliveira, do Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - Icene da UFTM, e também contando com a colaboração de discentes de iniciação científica e de pós-graduação da UFTM, tem se desdobrado para analisar e atualizar o site do Observatório Covid-19 Uberaba com gráficos e projeções sempre em tempo real.

A professora Michelli Maldonado, que também integra o Comitê Técnico Científico de Enfrentamento à Covid-19 do município, afirma que os meses de janeiro e fevereiro de 2021 seguem batendo recordes.

No gráfico abaixo, pode-se observar a atenção para inflexão da curva após atingir dez mil casos. Percebe-se claramente uma reta inclinada e crescente.

 

O gráfico subsequente apresenta a ocupação dos leitos de UTI destinados exclusivamente à Covid-19. Nos últimos seis dias, a ocupação trabalhou acima dos 50% da capacidade, atingindo ontem, dia 8 de fevereiro de 2021, 66%, o que não deixa de ser preocupante e servir como alerta.

 

O último gráfico, abaixo, apresenta o total de casos diários confirmados, média móvel e a variação. A média móvel hoje é de 98 casos diários, ou seja, nos últimos 7 dias, foram confirmados em média 98 casos por dia. A variação da média móvel, considerando 14 dias, é de 7%. Ou seja, um aumento de 7% em relação à média móvel de 14 dias atrás.

 

Professora Michelli Maldonado observa que muitos estão mostrando baixa motivação ou energia para cumprir as diretrizes de segurança. Ao fazer isso, alteram-se as regras e se interrompem os comportamentos de segurança. “A matemática fica até simples: muitos casos ativos mais muitas pessoas não seguindo protocolos de biossegurança. O resultado é um aumento acelerado do número de casos, depois aumento da ocupação dos leitos e, por fim, aumento do número de óbitos. Lavar as mãos, usar máscaras, fazer distanciamento social, não se aglomerar, são atitudes simples que podem salvar vidas”, finaliza Michelli.

 

* A reprodução de matérias é autorizada, desde que contenha a assinatura “C. Social/UFTM”.

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