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Covid-19

Fiocruz adverte sobre relaxamento prematuro quanto à Covid-19

Publicado: Segunda, 14 de Março de 2022, 09h49

Na última sexta-feira, dia 11 de março, completaram-se dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus. Nesse contexto, a última edição do novo Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 chama atenção para a necessidade do avanço na vacinação e para o relaxamento prematuro das medidas protetivas diante do cenário atual. Segundo os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, é necessário ter prudência na adoção de qualquer medida de flexibilização, tanto pelo possível impacto do carnaval e o potencial aumento de casos e internação, como pela "vacinação que avançou bastante, mas precisa ir além".

Segundo os pesquisadores, as variantes anteriores e mais recentemente a Ômicron deixaram como legado para a ciência e a saúde o aprendizado de que é fundamental um esquema vacinal completo, incluindo a terceira dose, quando for o caso, para a maior proteção da população. O Boletim destaca que, durante a onda da Ômicron, os países que tinham maiores parcelas da população com dose de reforço apresentaram uma redução substancial das hospitalizações, mesmo com alta no número de casos de Covid-19.

Com metade dos óbitos ocorrendo em pessoas com no mínimo 78 anos, que possuem maior vulnerabilidade às formas graves e fatais da Covid-19, os pesquisadores defendem ainda a necessidade de aplicação de uma 4ª dose nesse grupo, seis meses após a aplicação da dose de reforço.

Conforme a Fiocruz, a análise sublinha que decisões, como não incentivar a população para se vacinar, significam abandonar a história de tantas vidas perdidas e gerar um risco de retrocesso nos ganhos obtidos no arrefecimento da pandemia. “Flexibilizar medidas como o distanciamento físico ou o abandono do uso de máscaras de forma irrestrita colabora para um possível aumento de casos, internações e óbitos, e não nos protege de uma nova onda”, afirmam os pesquisadores.

ACESSEBoletim Observatório Covid-19 - FIOCRUZ

Fonte: Fiocruz (matéria completa)

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