Projeto de extensão promove abertura de tempo escola do curso de Licenciatura em Educação do Campo

Na última segunda-feira, 3 de abril, o projeto de extensão Coletivo de Mística, coordenado pelo professor José Henrique Singolano Néspoli, vinculado ao Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação – ICENE e docente do curso de Licenciatura em Educação do Campo – Lecampo/UFTM, promoveu um conjunto de atividades na aula de abertura da Lecampo/UFTM referente ao tempo escola 2023/1.

O projeto, cujo objetivo consiste em promover atividades de arte e cultura junto ao curso de Licenciatura em Educação do Campo, aproveitando a ocasião do início do tempo escola do curso, que se estenderá até o dia 10 de maio, organizou uma diversidade de apresentações artísticas e culturais compostas por poesia, leitura, cantorias populares e ornamentação do espaço com os símbolos da terra e dos territórios.

Lecampo

O curso de Licenciatura em Educação do Campo consiste numa política pública de ação afirmativa, que tem por objetivo inserir os povos do campo na universidade por meio da criação de cursos de graduação, voltados para a formação de educadores e educadoras especializados para atuarem nas escolas do campo, com uma proposta político-pedagógica apropriada, fundada nos princípios da educação popular e da educação do campo.

O Tempo Escola, explica o professor Néspoli, consiste no momento em que os estudantes saem de seus territórios e de suas comunidades e se dirigem para a UFTM, para desenvolverem atividades de ensino, pesquisa e extensão aqui na universidade, por um período de 5 a 6 semanas, em período integral. Depois, eles retornam para seus territórios, onde uma parte da carga horária do curso será desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão em suas comunidades. Atualmente, a Lecampo/UFTM recebe estudantes das várias regiões, como Triângulo Mineiro, Noroeste de Minas, Norte de Minas, Sul da Bahia e região de Ribeirão Preto, além de abranger uma pluralidade de culturas e movimentos sociais do campo, como assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais geraizeiras, quilombolas, movimento sem terra, agricultura familiar, jovens e adultos trabalhadores, etc.

Mais informações podem ser obtidas por meio do e-mail  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Fotos: Tom Viturino/Lecampo/UFTM