Os resultados da autoavaliação institucional e a importância do aumento na adesão ao processo avaliativo
Audiência pública discute desafios, potencialidades e fragilidades a partir da autoavaliação na UFTM
Presidente da Comissão Própria de Avaliação, Profa. Maria Inês Martins. Foto: Esdras Viggiano
Aconteceu na manhã de hoje, 7 de março, no auditório Safira, a audiência pública “O papel da CPA na autoavaliação institucional”. O evento foi organizado pela Comissão Própria de Avaliação, sob a coordenação da Profa. Maria Inês Martins, para debater a importância da autoavaliação institucional no âmbito da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
Durante a audiência, Maria Inês destacou o histórico da comissão, seu surgimento, legislações, esferas e instituições com as quais a Comissão Própria de Avaliação se relaciona. Para a presidente da CPA, o objetivo da autoavaliação institucional é garantir qualidade na educação de ensino superior e tem o INEP como o responsável por todo o processo avaliativo.
Ainda durante sua apresentação, Maria Inês enfatizou os propósitos da comissão, os desafios, os resultados obtidos pela autoavaliação institucional e a contribuição ao desenvolvimento da universidade. “Em 2006, a comissão postou o primeiro relatório da CPA e, hoje, convido cada um dos presentes a acessarem o último relatório da CPA”, salientou Maria. “A CPA é os olhos da comunidade, se não tivermos a participação efetiva da comunidade interna e externa à universidade, podemos ter um olhar míope”, destaca a presidente da CPA sobre a importância da divulgação e conscientização dos docentes, servidores técnicos-administrativos, discentes e comunidade externa em realizar a autoavaliação proposta pela CPA. De acordo com Maria Inês, todo os trâmites avaliativos é um processo de autoconhecimento e devem estar em consonância com Plano de Desenvolvimento Institucional da UFTM.
A CPA e a autoavaliação
A Comissão Própria de Avaliação é constituída por 3 docentes, 3 servidores técnicos-administrativos, 3 discentes, ambos com 3 suplentes cada e 1 representante da sociedade civil e seu suplente. A comissão tem autonomia nos seus trabalhos e realiza suas atividades de avaliação em 5 eixos: Planejamento e Avaliação institucional; Desenvolvimento institucional; Políticas acadêmicas; Políticas de gestão e Infraestrutura física.
O processo de autoavaliação é realizado por meio da UFTM Net, onde docentes e discentes acessam a pesquisa. Já a comunidade externa participa via formulário do Google. A partir dos relatórios do processo avaliativo, é possível sistematizar os desafios e resultados alcançados, o que possibilita produzir conhecimento sobre melhorias a serem realizadas, visualizar os problemas e traçar estratégias. Para a Diretora do Departamento de Assistência Estudantil e Serviços à Comunidade, Profa.Lucieny Almohalha, o relatório da autoavaliação institucional é “muito importante para pensar nos próximos passos a partir dos resultados da CPA.” Uma das propostas que Lucieny destacou em sua fala na audiência pública, é de pensar e materializar os relatórios por institutos da universidade ou por grandes áreas. “Se a gente conseguisse mapear por grandes áreas, as estratégias podem ser mais eficazes” destacou.
Os relatórios da CPA
A partir da última autoavaliação institucional, a Comissão Própria de Avaliação traçou 3 objetivos essenciais a serem alcançados. Dentre eles destaca-se a necessidade em aumentar a adesão ao processo de avaliação institucional, aprimorar a coleta de informações e a organização dos relatórios de autoavaliação institucional.
A presidente da CPA, Maria Inês, destacou o trabalho em conjunto que vem sendo realizado com o setor de Comunicação Social da UFTM. A parceria busca tornar dinâmica a divulgação dos processos avaliativos e aumentar a adesão da comunidade acadêmica e externa, ao processo autoavaliativo institucional.
Para a reitora da UFTM, Profa. Marinalva Barbosa, “a autoavaliação é pensada dentro da perspectiva de que a própria instituição construa suas métricas e que a avaliação externa considere os resultados da autoavaliação.” Marinalva destaca que a importância desse processo avaliativo deve ser trabalhada junto à comunidade, incentivando a participação da mesma nas audiências públicas. “Que a gente faça uma campanha para a comunidade sobre a importância em participar das audiências”, destacou a reitora da UFTM.
Empenho e dedicação coletiva
O processo de autoavaliação institucional deve ser construído por um trabalho conjunto de setores da universidade, pois engloba o desenvolvimento de sistemas informatizados e o aprimoramento na geração de relatórios; o desenho e a implementação das estratégias de comunicação e divulgação, a fim de conscientizar e aumentar a participação de docentes, servidores técnicos-administrativos, discentes e comunidade externa no preenchimento dos questionários avaliativos.
O Diretor do Departamento de Planejamento Institucional, Prof. Esdras Viggiano, destaca a o empenho do Departamento de Tecnologia da Informação e do setor de Comunicação Social no aprimoramento da autoavaliação institucional. Para Esdras, “é importante que as informações cheguem ao setor de Comunicação, para que ele atue de forma eficiente”. Esdras também salientou que o DTI tem trabalhado em aperfeiçoar os sistemas utilizados nos processos avaliativos. Por fim, a presidente da CPA, Maria Inês, destaca que a comissão está trabalhando na revisão dos instrumentos avaliativos e destacou que a partir do processo de autoavaliação é possível identificar as potencialidades e as fragilidades da universidade.
(Gustavo Ferreira)
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