Proace disponibiliza serviços de atendimento e fala sobre a importância do “Junho pela Diversidade Sexual e de Gênero”
A Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PROACE) atua em defesa da diversidade sexual e de gênero em todos os programas, projetos, serviços e atividades que compõem sua atual estrutura, seja no primeiro acolhimento ao estudante, ou nos diversos tipos de atendimentos realizados. Tanto nas orientações prestadas, nos encontros grupais ofertados e nos diferentes tipos de suportes oferecidos, a proteção, o respeito e a promoção à dignidade da pessoa, à sua identidade de gênero e orientação sexual são pilares imprescindíveis, não em uma perspectiva de tolerância no sentido de mero suportamento da existência do outro, de consentimento hierarquizado e de admissão fria, mas sim na perspectiva de acolhimento e valorização de identidades individuais e coletivas, para que possamos vivenciar o real sentido de “(con)viver” em alteridade, com todas as possibilidades de trocas culturais e de aprendizados e fortalecimentos sociais possíveis.
Nos serviços prestados pela Proace para a comunidade acadêmica, os atendimentos das demandas vinculadas à promoção de saúde e bem-estar, à busca pelo acesso às políticas públicas, ao contexto de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, às condições sociais, econômicas e culturais e ao desenvolvimento acadêmico das e dos estudantes estão alinhadas às pautas da mobilização e luta LGBTQIA+.
É fundamental que no contexto da universidade pública, que se desenha livre e autônoma, alinhada aos princípios democráticos, na defesa e valorização da liberdade de pensamento e de expressão, da valorização do conhecimento humano acumulado ao longo da história, a inserção e o fortalecimento do tema se expanda cada dia mais. Seja nos grupos de estudos e pesquisas, nos projetos de extensão, nos programas e ações de atendimentos à comunidade universitária, no movimento estudantil, nos sindicatos. Cada pessoa importa, pois participa do processo de transformação da nossa realidade.
Nossos espaços de atendimento e acolhimento:
Divisão de Serviço Social / Proace - sala 217, 2º andar do Centro Educacional - Av. Getúlio Guaritá, 159 - Nossa Sra. da Abadia, Uberaba - MG, 38025-440
Telefone: (34) 3700-6980 ou (34) 3700-6987
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Núcleo de Atenção Estudantil em Saúde / Proace - Av. Getúlio Guaritá, 440 - Nossa Sra. da Abadia, Uberaba - MG, 38025-440.
Telefone: (34) 3700-6620
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Junho pela Diversidade Sexual e de Gênero
No mês de junho, especificamente no dia 28, convencionou-se em todo o mundo a realização de comemorações em relação ao orgulho LGBTQIA+[1]. Mas, para além da própria celebração em si, é crucial que possamos ressaltar a sua importância histórica. Tal evento, antes de mais nada, é referenciado como um momento de reafirmação da necessária e urgente mobilização e luta contra todas as formas de preconceito e discriminação que ainda assolam as pessoas em detrimento de suas identidades e expressões de gênero e orientações sexuais.
Engana-se quem pensa que a LGBTQIA+fobia[2] se faz presente somente em países onde o autoritarismo e o radicalismo religioso imperam. Dia após dia, pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexuais e assexuais vivenciam situações que os violentam de diversos modos e ferem a dignidade da pessoa humana em todos os lugares do mundo.
Os dados do relatório “Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2021”, divulgados pela ONG Grupo Gay da Bahia (GGB), demonstram que o Brasil segue sendo o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.
É evidente, então, a urgência do fortalecimento das discussões sobre o assunto e do enfrentamento coletivo dessa realidade.
Situações de violências explícitas e extremadas que vemos ser cotidianamente noticiadas nas mídias, a exemplo de ofensas verbais, agressões físicas e assassinatos por motivações de ódio, ou até mesmo a perpetuação dos comportamentos mais velados e naturalizados que se perpetuam nas relações sociais, como quando da reprodução de expressões que submetem os sujeitos à condição de inferioridade, piadas que deslegitimam e degradam a identidade de gênero ou a orientação sexual do outro, como quando situações em que a omissão em relação às existentes violações dos direitos civis, políticos e sociais das pessoas LGBTQIA+ impera, são exemplos do que as pessoas ainda enfrentam dia após dia simplesmente por serem quem são.
Atualmente, no Brasil, por decisão do Superior Tribunal Federal (STF), a LGBTQIA+fobia é considerada crime equiparado ao racismo, sendo inafiançável e imprescritível.
Que possamos vivenciar a alegria de sermos livres e plurais sendo quem verdadeiramente somos, sempre e em todos os lugares!
[1]Lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros/travestis, queer, intersexuais, assexuais, e outros.
[2]Termo utilizado para denominar o ato de ódio e a prática discriminatória contra pessoas LGBTQIA+.
Redes Sociais