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Publicação

Artigo sobre pesquisa realizada em Peirópolis é publicado em Revista Científica Internacional

Publicado: Sexta, 08 de Junho de 2018, 11h46

O trabalho desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS foi destaque na revista científica internacional “Alcheringa An Australasian Journal of Palaeontology”, uma publicação voltada para cobertura de todos os seguimentos da paleontologia e suas ramificações no campo da ciência.  O artigo publicado aborda bioerosões em ossos de vertebrados encontrados na Formação Marília e é o primeiro registro deste tipo na região.

Na UFTM, participaram das atividades, que levaram ao desenvolvimento da pesquisa e publicação do artigo, o professor e pesquisador Thiago Marinho e o geólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro. A pesquisa foi realizada, em parte, no Centro de Pesquisas Paleontológicas "Llewellyn Ivor Price" que fica no Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, e parte na UFRGS. O estudo foi realizado na região onde está localizada a Formação Marília, uma unidade geológica do final do Período Cretáceo (entre 72 e 66 milhões de anos atrás), que ocorre no estado de São Paulo, no Triângulo Mineiro, em Mato Grosso do Sul e Goiás, e é onde são encontrados a maioria dos fósseis em Uberaba.

Bioerosão em osso de titanossauro
Bioerosão em osso de titanossauro

De acordo com o pesquisador da UFTM, Thiago Marinho, o artigo aborda a bioerosão, erosão causada por organismos e é o primeiro registro de bioerosões em ossos de vertebrados encontrados na Formação Marília.  “No caso deste trabalho, erosão causada em ossos de titanossauros, produzidas por plantas, insetos e vertebrados. Em Paleontologia, quando dizemos "traços" estamos nos referindo a vestígios, que são indícios indiretos da atividade de algum organismo, no caso, plantas, inseto e vertebrados. É interessante ressaltar que plantas e insetos não têm fósseis conhecidos na nossa região e, os únicos indícios são estes do presente trabalho. Os resultados indicam uma biota antes desconhecida para a Formação Marília em Uberaba, composta por insetos e plantas, que, apesar de não haver restos fósseis deste organismos deixaram seus vestígios de atividades nos ossos de titanossauros. Agora, temos uma visão mais completa da paleobiota e paleoambientes do Cretáceo de Uberaba, que vai além dos dinossauros, crocodilos e tartarugas, tão comuns no nosso registro paleontológico”, destacou o professor.

Para mais informações o artigo pode ser encontrado na página da revista Alcheringa An Australasian Journal of Palaeontology: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/03115518.2018.1456561

 

Foto: Divulgação/UFTM

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