Discentes da Geografia visitam parque estadual em Caldas Novas em atividade de ensino
Os discentes envolvidos com as disciplinas Geodiversidade, Geopatrimônio e Geoturismo; Fisiologia da Paisagem e Cartografia e Geotecnologias do curso de Geografia da UFTM visitaram nos dias 24 e 25 de novembro o Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, em Caldas Novas-GO para concluir parte da carga horária prática em um trabalho de campo.
O trabalho de campo para a Geografia é uma metodologia fundamental de ensino porque propicia ao discente a oportunidade de conhecer “in loco” aquilo que foi demonstrado em sala de aula e, assim, sair da abstração. Nas paradas para registro, os assuntos abordados tiveram relação com as disciplinas envolvidas com informações sobre o relevo, formações rochosas, tempo atmosférico, biomas, cartografia e sobre o uso da paisagem.
“No dia 24, saímos do território Geoparque Uberaba, passamos por Uberlândia e Araguari até chegarmos a Caldas Novas, realizando paradas para observação e o registro de informações passadas por mim. Na prática, os discentes entendem os motivos de ordem natural - a princípio -, que condicionam os diversos usos da paisagem pelas atividades humanas ao longo do trajeto e consequências desses usos diversos”, comentou o professor Josenilson Bernardo da Silva.
No dia 25, o trabalho aconteceu no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PESCAN), o primeiro parque do estado de Goiás, legitimado pela Lei 7.282 de setembro de 1970. “Nesse dia, pudemos averiguar a importância de todo o conjunto daquela paisagem - Serra de Caldas Novas - que exerce importância especial para a manutenção da recarga de água que abastece as fontes hidrotermais daquele município e, a relação direta dessas fontes com o turismo naquela cidade e os demais setores da economia. Além disso, o parque, é um instrumento que contribui para a preservação da fauna, flora e seus mananciais e do entorno; protege sítios naturais de relevância ecológica e tem reconhecida importância no estado por sua contribuição para o turismo, educação e ciência”, afirmou Josenilson.
O trabalho de campo traz para a Geografia uma maior proximidade com a realidade das pessoas e, permite que essas possam, compreender o quanto a ciência geográfica é ampla e dinâmica. “Os discentes do nosso curso têm essa e outras oportunidades de aula de campo, o que possibilita uma formação docente que os capacita a perceber e compreender a realidade de onde estão inseridos e, de como as paisagens vão sendo transformadas em razão de condicionantes naturais, políticos, econômicos, etc.”, concluiu o professor.
Imagens: Josenilson Bernardo da Silva e Rodrigo Borges/UFTM
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