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Engenharia Civil

Laudo sobre a Ponte da Revolução é realizado por Grupo de Trabalho do Departamento de Engenharia Civil da UFTM

Publicado: Sexta, 07 de Março de 2025, 19h43

Foto: Alessandra Beatriz Carneiro Gonçalves

 

No dia 6 de fevereiro, o Departamento Didático-Científico de Engenharia Civil (DEC), do Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas (ICTE) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, foi consultado pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a possibilidade de realizar um laudo técnico, com especial atenção às restrições de tráfego, da Ponte da Revolução, estrutura histórica que conecta o município mineiro de Delta e o município paulista de Igarapava.

Símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932 e seus conflitos, a ponte representa a união entre paulistas e mineiros na preservação desse  marco histórico. Diante da urgência da demanda, foi criado um Grupo de Trabalho para conduzir os estudos necessários, formado pelo coordenador por Albert Willian Faria, Alessandra Beatriz Carneiro Gonçalves, Cássio Leandro do Carmo, Fábio Martin Rocha, Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo, Luiz Humberto Camilo, Marcos Leopoldo Borges, Ricardo Fonseca de Oliveira, Mauro César Barbosa, Paulo de Castro Guetti, Paulo Roberto Garcia, Simone Cristina de Jesus, Stênio de Sousa Venâncio e Viviani Antunes Gomes.

A vistoria técnica ocorreu no domingo, 16 de fevereiro, com cooperação e apoio das prefeituras de Delta e de Igarapava. Também contou com o apoio das defesas civis, das Polícias Militares mineira e paulista, da concessionária Entrevias e do 8º Batalhão de Bombeiros de Minas Gerais, da cidade de Uberaba.  Foi realizado o monitoramento da ponte por drone e barco de apoio para vistoria de talude a pilares. 

Em 27 de fevereiro o laudo foi concluído e entregue ao Ministério Público Federal. O documento apontou diversas patologias estruturais e funcionais que comprometem a segurança e a durabilidade da ponte: deficiências no sistema de drenagem com obstrução nos pontos de captação de água, causando infiltrações e aceleração da corrosão estrutural; corrosão e degradação estrutural com elementos metálicos, como transversinas e aparelhos de apoio, apresentam desgastes avançados, comprometendo a estabilidade da ponte; danos no pavimento com a presença de trincas transversais e longitudinais, indicando risco de colapsos localizados; ausência de sinalização e controle de tráfego com a falta de indicação de limites de altura e peso permitido, aumentando o risco de acidentes; comprometimento dos guarda-corpos e acessibilidade com a estrutura dos guarda- corpos deteriorada e ausência de passeios adequados, colocando pedestres e veículos em risco.

O MPF atendeu a recomendação do laudo técnico em manter a interdição da ponte até que sejam realizadas as intervenções necessárias para garantir a segurança dos usuários. O Ministério Público Federal, por meio do Procurador da República Leonardo Andrade Macedo, emitiu um agradecimento formal ao DEC/UFTM e seus integrantes pelo serviço prestado à coletividade.

 

(Fonte: Grupo de Trabalho do Departamento de Engenharia Civil da UFTM)

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