HC-UFTM realiza primeiro transplante renal intervivos de 2017
No dia 21 de junho, aconteceu o primeiro transplante renal com doador vivo deste ano no Hospital de Clínicas da UFTM. A cirurgia foi realizada em um jovem de 21 anos, morador de Araxá/MG, que recebeu o órgão da mãe, de 51 anos.
“O paciente vinha sendo acompanhado pelo HC desde 2013, por meio de consultas e exames. Trata-se de um caso de retransplante, pois aos dois anos de idade ele havia recebido um rim de doador falecido. Em setembro passado foi necessária a remoção do órgão, devido a infecções e perda da função de filtragem do sangue”, explica o nefrologista Vilmar de Paiva Marques.
Cirurgia foi realizada em um jovem de 21 anos
De acordo com o médico, rins transplantados a partir de doadores falecidos mantêm a função por um período de 10 a 15 anos, em média. Quando é proveniente de doador vivo, a expectativa de manutenção do funcionamento é de 15 a 20 anos. Em ambos os casos, é necessária a administração contínua de imunossupressores para evitar a rejeição do órgão, bem como acompanhamento ambulatorial frequente.
Qualidade de vida
“Com a criação do Sistema Nacional de Transplantes, em 1997, a modalidade intervivos passou a ser entendida como uma opção alternativa. O ideal seria que tivéssemos doadores falecidos em número suficiente, de modo a preservar os doadores vivos”, analisa Marques.
Já o nefrologista Fabiano Bichuette Custódio destaca que o transplante é a melhor terapia para o paciente renal crônico, aumentando a qualidade de vida ao permitir maior liberdade com relação à dieta e à hidratação, além de dispensar as sessões de hemodiálise.
A doadora e o receptor passam bem. A previsão é de que a alta aconteça até o dia 1º de julho. O procedimento foi o sétimo transplante renal deste ano no HC-UFTM, que desde 1981 já realizou 202. A equipe responsável contou com dois urologistas, um nefrologista, um anestesista e dois residentes.
Fotos:Unidade de Comunicação HC-UFTM
Fonte:Unidade de Comunicação HC-UFTM
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